domingo, 23 de setembro de 2012

Texto: Celebrando a Diversidade, Criando a Comunidade: O Currículo que Honra as Diferenças, Baseando-se Nelas. (Mara Sapon-Shevin)

Olá, estamos em nosso espaço para discutirmos as bases iniciais para o currículo inclusivo .
Atividade:

1- Comente o texto
2- Comente as ideias postadas  e gere um debate .
3- Debate em sala ( próxima aula)

Abraços,
Patrícia Monteiro

44 comentários:

  1. Mara,fala sobre a diversidade trabalhada em sala de aula,na qual os professores devem trabalhar com seus alunos as diferenças nelas contidase a respeita-lá.Pois dentro da sociedade,existem pessoas diferentes ,família diferentes e culturas,na qual as criaanças devem aprender a valoriza e a respeitar.
    contudo,ao meu ver, acredito que à aceitação é mais fácil,pois elas aceitam a diferença de verdade e convive normalmente com ela.
    No entanto, creio que o adulto influencia muito o comportamento da criança,pois é no compartilhamento e na convivência do dia a dia que a faz agir de forma preconceituosa.
    De fato, para mim a inclusão começa em casa, no seio familiar,pois é lá que a criança estabelecem o seu primeiro contato social,onde são criados os valores e seguindo esse processo na escola,onde a criança passa a conviver com a diferença e a diversidade em sala de aula.Como diz Mara(303)... "A tarefa é dificil, mas é fundamental para desenvolver nossa habilidade de moldar os tipos de escola com que sonhamos."
    (Klausia Ximenes, 4º ano de pedagogia, UEG)

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    1. Com certeza a convivência com a família e o meio social onde vive influencia muito na construção da criança, e esta muitas vezes reproduzem aquilo que vivenciam.
      O papel do educador é justamente tentar interferir nessas reproduções que podem gerar a exclusão, proporcionando diálogos sobre o assunto com seus alunos constantemente, apresentando as diferenças existentes em nossa sociedade, e mostrando que na realidade ninguém é igual, mas que todos merecem respeito.

      Nilmara de Souza Martins

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    2. Concordo com você quando diz que o adulto influencia o aluno em relação a inclusão. Para a criança é mais fácil conviver com criança "especial" do que o adulto, a criança não vê diferença no seu semelhante e age com naturalidade diante da questão. Preconceituoso é o adulto pois se coloca melhor do que os outros e ainda serve de espelho aqueles que direta ou indiretamente copiam tudo o que nos vê fazer. Ao professor cabe melhor reflexão em sua prática pedagógica como forma de fazer a diferença positiva no meio educacional.
      Elimeire...

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  2. Pergunto a você Klausia Ximenes
    O curso de Pedagogia esta propiciando a você esta visão a respeito da inclusão?
    Se hoje pudesse mudar algo na proposta curricular , o que mudaria?
    Você se sente apta para assumir uma sala de aula inclusiva?

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    1. -Sim, observei durantes os estágios o comportamento de professores com alunos inclusos e do próprio alunos com alguma nessecidade especial.E isso me instigou bastante,tanto é que o tema do meu tcc é sobre isso.
      -Não sei se o certo é mudar,pois creio que tudo que nós vimos vai servir para a nossa atuação em sala de aula,eu acrencentaria, algumas diciplinas a mais a respeito da inclusão e mais práticas vivenciadas com essa diversidade na formaçao inicial do professor,não só no curso de pedagogia,mas em todos os outros cursos. Pois a inclusão é uma nova concepçao de ensino,na qual o professor deveria estar mais esclarecido e capacitado,pois é essas diferenças e diversidade que o professor vai encontrar em sala de aula.E como é que o professor vai oferecer um ensino de boa qualidade com práticas inovadoras se nem ao menos teve contato com eles ,só teoria.? E falo para os professores que estão iniciando carreira e aqueles que nem ao menos quando formou sabia o que era inclusão.sabe o que acarreta? a exclusão dos alunos com necessidades especiais, como também para aqueles tidos normais.
      -Ainda não,mais pretendo me capacitar para isso. (KLAUSIA XIMENES)

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  3. O texto de Mara destaca a importância de se trabalhar de maneira geral a diversidade, não só a inclusão da pessoa portadora de necessidades especiais, mais a diversidade racial, étnica, religiosa; observando e respeitando principalmente as particularidades de cada aluno. Pois temos uma sociedade multicultural, com costumes e ideologias diferentes de pessoa para pessoa.
    Além de mostrar que cada indivíduo tem sua identidade formada através das suas convivências pessoais, pois a identidade é relacional, o outro é fundamental para que se possa construir sua identidade; creio que neste ponto a família exerce papel fundamental na formação de indivíduos que respeite e aceite as diversidades, notando que cada individuo é um ser único, com suas individualidades e maneiras.

    Como destaca Mara (303) “Criar turmas que honram e respeitem todas as crianças e todas as suas diferenças é um desafio continuo e que demanda tempo”. Apesar das dificuldades creio que não seja impossível alcançar nos alunos atitudes mais humanas de respeito, inclusão e justiça; e até mesmo nos professores, pois até eles estão desistindo das lutas de um processo ensino-aprendizagem para todos sem distinção de nenhum aluno. A escola inclusiva vai além do simples fato de que aluno frequente a escola, é necessário que o aluno participe e principalmente se desenvolva tanto na parte cognitiva, social e emocional.

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    1. Concordo plenamente com você Claudia, a inclusão é um processo complexo de diferentes dimensões,pois todos os alunos com necessidades educativas especiais ou não,precisam aprender e ter acesso ao conhecimento progredindo no aspecto pessoal e social.(klausia ximenes)

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    2. Em seu texto você faz uma observação a respeiot do preparo e desânimo do professor.Te pergunto: Por que cada vez mais observamos uma baixa estima no educador e o desânimo e solidão pedagógica nas escolas?

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    3. Creio que o professor não está recebendo o devido valor. Falta de investimento, de apoio de uma estrutura adequada agrava ainda mais a situação de solidão vivida por muitos professores. A escola se tornou um espaço individualista, em que ninguém se importa com o outro, em viver o coletivo em trabalhar em união em prol de um melhor processo ensino aprendizagem. Isso fica ainda mais evidenciado no caso de professores com alunos com necessidades educacionais especiais, pois o mesmo sofre ainda mais com o abandono por parte da escola, família do seu aluno e principalmente do governo.
      Achei perfeito este texto, o mesmo retrata bem a situações que os professores passam em seu cotidiano . Esta disponível em http://proktia.wordpress.com/2011/10/14/o-desanimo-do-professor/

      SOU UM PROFESSOR QUE PENSA…
      …pensa em sair correndo toda vez que é convocado para uma reunião, que certamente o responsabilizará mais uma vez, pelo insucesso do aluno.
      SOU UM PROFESSOR QUE LUTA…
      …luta dentro da sala de aula, com os alunos, para que eles não matem uns aos outros.
      Que luta contra seus próprios princípios de educação, ética e moral.
      SOU UM PROFESSOR QUE COMPREENDE…
      …compreende que não vale a pena lutar contra as regras do sistema, ele é sempre o lado mais forte.
      SOU UM PROFESSOR QUE CRITICA…
      …critica a si mesmo por estar fazendo o papel de vários outros profissionais como: psicólogo, médico, assistente social, mas não consegue fazer o próprio papel que é o de ensinar.
      SOU UM PROFESSOR…
      …que tem esperança, e espera que a qualquer momento chegue um “estranho” que nunca entrou em uma sala de aula, impondo o modo de ensinar e avaliar.

      SOU UM PROFESSOR QUE SONHA…
      SONHA COM UM ALUNO INTERESSADO, SONHA COM PAIS RESPONSÁVEIS, SONHA COM UM SALÁRIO MELHOR, UM MUNDO MELHOR. ENFIM, SOU UM PROFESSOR QUE REPRESENTA…
      …representa a classe mais desprestigiada e discriminada, e que é
      incentivada a trabalhar só pelo amor à profissão.
      Representa um palhaço para os alunos.
      Representa o fantoche nas mãos do sistema concordando com as falsas metodologias de ensino.
      E esse professor, que não sou eu mesmo, mas é uma outra pessoa, representa tão bem, que só não trabalha como ator, porque já é PROFESSOR e não dá para conciliar as duas coisas.

      Autor:
      Vanisio Luiz da Silva
      Professor de Rede Municipal de Ensino de São Paulo.
      Doutorando em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
      Membro do Grupo de Estudos e pesquisas em Etnomatematica (GEPEm-FE/USP)
      Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em etnomatematicas Negras e Indigenas (GEPENI-UFMT)

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  4. Muito bom você ter registrado esta parte do texto estudado.
    Realmente, o planejamento das atividades devem estar sob uma visão holística e não meramente comemorativa.
    E você reconhece as potencialidades de seus alunos , conforme ressalta no texto acima?

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  5. A ideia da inclusão ainda está muito presa só a uma imagem de pessoas deficientes físicas ou mentais, onde as propostas educacionais voltam sua atenção para tentar atende-las de maneira adequada, porém a necessidade de inclusão precisa ir muito além dessa primeira impressão. Em nossa sociedade existem pessoas diferentes que apesar de também receberem essa nomenclatura não possuem nenhum tipo de deficiência física ou mental, mas que participam de outra religião, outros costumes, possuem outra cor de pele, diferentes raças, enfim diferentes etnias.
    Entretanto, essa diferença étnica, religiosa geralmente não é levada em consideração no momento da adequação curricular, e por isso esse processo de incluir pessoas diferentes corre grandes riscos de fracassar. Deste modo o processo de inclusão deve ocorrer de forma mais abrangente, não se limitando as diferenças visíveis ou laudáveis, mas sim conseguindo atingir as diferenças sociais, que de acordo com Ramsey(1987) apud SHEVIN, ocorra um ensino com uma perspectiva multicultural.
    Outro aspecto relevante com relação as diferenças é a própria educação que as crianças recebem em casa, pois essa educação familiar influencia diretamente no comportamento. O professor enquanto mediador do conhecimento e da socialização, precisa estar atento a realidade social, familiar e cultural de seus alunos, para que não acabe excluindo, mesmo que sem perceber, aqueles alunos que de alguma forma se comportam de maneira diferente dos demais.
    A personalidade é outro fator que pode influenciar nesse processo de incluir e excluir. Crianças mais introvertidas podem ter mais dificuldade em participar espontaneamente de determinadas atividades e o professor pode tentar amenizar essa situação, elaborando propostas que consigam envolve-las nas atividades e no grupo.
    O objetivo das salas inclusivas, segundo a autora, é justamente possibilitar o respeito à essas diferenças, auxiliando os alunos a perceber que são capazes de contribuir para as mudanças e também que a inclusão pretende incluir não apenas as diferenças de alguns, mas sim qualquer diferença.

    Acadêmica: Nilmara de Souza Martins
    Curso de Pedagogia - 4º Ano

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    1. Nilmara excelentes observações e te indico que leia obras de Romeu Sassaki para ampliar teus conceitos de inclusão, acessibilidade e mobilidade.

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  6. A educação especial diz respeito a atendimento específico de pessoas portadoras de necessidades em instituições especializadas. A educação inclusiva tem por objetivo inserir portadores e não portadores de necessidades especiais em salas de aula de escolas comuns. A inclusão escolar surgiu com a "Declaração de Salamanca" na década de 90, com a ideia de romper paradigmas educacionais existente na época. Após tantos anos de segregação e isolamento, hoje essas pessoas são reconhecidas como cidadãos. A inclusão escolar está diretamente relacionada com ações políticas, pedagógicas, cultural e social, esse movimento junto torna possível a interação de crianças com necessidades especiais junto com as crianças sem necessidades especiais convivendo no mesmo ambiente escolar, aprendendo e respeitando as diferenças, tanto físicas quanto as raciais,sociais, religiosas entre tantas outras.Para que a inclusão no ambito educacional seja de fato efetivada é necessário que os sistemas educacionais quebrem paradigmas. "Segundo Moreno (2009), os sistemas educacionais concentra a educação no aprendiz, na qual favorece parte desses alunos levando em consideração seu potencial." A educação inclusiva tem como um de seus princípios a valorização da diversidade, respeito aquele que é diferente e não inferior:
    "O princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana. Quando a educação inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a idéia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo (KUNC, 1992 apud CÂNDIDO, 2009)".

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    1. Juliet, vamos repensar o vocábulo "portador" ele sugere algo que se carrega, transporta ou segura.
      As deficiências podem ser carregadas até uma parte da vida e depois deixadas no caminho? Ou ainda deixar de portar?

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  7. O texto nos reflete a promover a diversidade em sala de aula, o professor tem o papel de suma importância para a conscientização das diferenças e o respeito com as particularidades de cada um. Repensando que não é somente na sala de aula que existem diversidades, a sociedade por si só já é algo onde as famílias têm culturas diferentes, cores diferentes, pensamentos e também em diversas famílias existem pessoas com necessidades especiais, tanto físicas ou mentais. Portanto é de suma importância mostrar a realidade a este aluno.
    Devemos aproveitar a sinceridade e inocência da criança, para pregarmos o respeito e diversidade. Porém as crianças sofrem grande influência dos adultos através da convivência, passando assim a agirem de forma preconceituosa. Portanto quando uma criança é educada respeitando as diferenças provavelmente ela poderá se tornar uma pessoa sem preconceito. Mas para que isso ocorra com êxito a família junto a escola deve também auxiliar em uma educação inclusiva.
    De fato é um trabalho árduo que deve ser realizado dia após dia para que se possa obter uma sociedade que respeita as diferenças.

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    1. Nath, como são as crianças, em relação ás diversidades, com quem você cnvive no trabalho?
      E sua infância como foi?

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  8. o texto apresentado nos faz refletir sobre o que é de fato a inclusão. sabemos que a educação inclusiva que temos em nossas escolas está longe de ser de fato a forma mais correta de incluir nossas crianças. Depois dessa leitura preocupa-me ainda mais a forma como tudo acontece e como há nas pessoas uma passividade diante das situações que vivenciamos nas escolas na qual estagiamos.É doloroso pensar em como as crianças podes se sentir. A questão é: conheça melhor cada um, olhe sem pré julgamentos e respeite o que é diferente, mas respeite aproximando-se, conhecendo, aprendendo e não afastando -se.


    Rosângela Carneiro 4ºano de Pedagogia

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    1. Realmente Rosângela, a nossa realidade se encontra bem distante do que realmente deveria se o processo de inclusão nas escolas. Notamos entre pontos falhos: a falta de recursos tanto financeiros quanto materiais, de profissionais capacitados e compromissados, até mesmo falta de conscientização, pois ainda encontramos a barreira do preconceito para com estes alunos. Apesar dessas dificuldades podemos encontrar professores que busca desenvolver um trabalho que visa alcançar as competências e habilidades individuais de cada aluno respeitando as suas dificuldades e tempo de aprendizagem.

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    2. Rosângela,
      Será possível um dia chegarmos no patamar que você propõe de aceitação e respeito social?

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  9. Muitas pessoas falam sobre a inclusão, mas o que se percebe nas escolas é que de fato essa inclusão não existe, os alunos com necessidades especiais ficam dentro da sala como se fosse uma pessoa estranha e eles têm que adequar ao currículo da escola. Esse livro faz uma crítica a esse tipo de escola que diz ser inclusiva. Para que tenha a inclusão é necessário uma mudança no currículo da escola para atender todas as crianças, respeitando as diferenças entre elas. Para ter uma escola inclusiva, primeiro o professor tem que mudar a sua visão quanto à inclusão, para que ele seja capaz de trabalhar com seus alunos o respeito à diversidade, as particularidades de cada criança. Também deve ser trabalhado na sala de aula as diferenças raciais, culturais, familiares, de gênero e religiosa para que os alunos compreendam que cada ser humano tem suas particularidades, ninguém é igual a ninguém, cada um tem suas habilidades e que devemos respeitar todas as pessoas e todas as suas diferenças. Só teremos uma escola inclusiva quando as pessoas mudarem sua visão quanto à inclusão, principalmente os professores.

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    1. Bom lamento, que suas vivências não tenha sido até o momento inclusivas e com certeza este momento de confronto entre a teoria x prática acontece assim, mesmo, quando a inclusão começa a tocar o professor. Parabéns, o seu despertr já começou. E o que você gostaria de optar para melhoria e acesso ao currículo?

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    2. Para que de fato ocorra a inclusão é necessário mudar primeiramente o currículo nos cursos de lincenciatura, pois a inclusão é abordada de forma superficial. Quando o professor chega na sala de aula para atuar e depara com crianças com necessidades especiais não sabe o que fazer, como trabalhar o que prejudica ainda mais essa criança que tende a ser rejeitada por esses professores despreparados. E se o professor for qualificado não precisa nem mesmo mudar o currículo dos alunos, pois ele sabe trabalhar as diferenças na sala de aula e reconhece que cada pessoa tem necessidades específicas.
      O currículo deveria ter mais disciplinas voltadas para a inclusão, ser trabalhado a inclusão desde o primeiro ano de faculdade e os estágios supervisionados deveria proporcionar ao acadêmico um contato maior com os alunos que tem algum tipo de necessidade especial.

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  10. o texto nos faz refletir sobre como atuar de forma significativa em sala de aula no desenvolvimento dos educandos. Para tanto percebe-se ser de suma importância que os envolvidos no ato de educar tenham a sensibilidade de perceber que cada um aprende de maneira diferente e unica.Incluir significa respeitar não só as diferenças de cor, raça,sexo, religião ou limitações físicas mas aceitar que cada ser humano é único em tudo o que faz na vida, sendo assim precisamos ser de alguma maneira todos inclusos. Como parte integrante dessa sociedade multicultural, precisamos desenvolver cidadãos críticos e conhecedores do real propósito da palavra respeito. Só assim talvez com o tempo não precisaremos mais do termo inclusão.

    Acadêmica:Ivone Fernandes 4ºano de Pedagogia

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    1. Ivone você me provocou muito. Quando a inclusão atigir suas metas o que virá?
      Levando-se em conta que há quase um século ela tenta se estabilizar na Europa e há uns 10 anos no Brasil, como seria este advento?

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    2. Por certo ainda levará muito tempo para que a inclusão atinja suas metas mas, em se tratando de educação quando isto acontecer com certeza não faltarão desafios a serem enfrentados. Não tenho a menor ideia de como seria esse advento mas quando me refiro ao termo com o tempo, pode ser que isso leve mais um século, quem sabe?
      A Educação tem um grande potencial transformador esse é um fato que em muito contribui para uma verdadeira mudança social.

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  11. Pensar em educação inclusiva envolve muito mais do que incluir crianças com necessidades especiais em sala de aula, mas perceber, valorizar e respeitar as inúmeras diversidades presentes no contexto escolar. No cotidiano encontramos crianças de diferentes classes sociais, diferença de raça, de idade, de gênero, capacidades intelectuais e estes aspectos devem ser considerados para que de fato haja a inclusão. Para tanto os profissionais da educação devem encarar esse desafio da diversidade, com justiça, respeito, dedicação e pensar em trabalhar essas temáticas no dia a dia e não apenas nas datas comemorativas como acontece atualmente. Diante de turmas cada vez mais heterogêneas é imprescindível que haja um currículo voltado para a diversidade, respeitando os educandos. Deixar de dizer que todos somos iguais, mas perceber que na verdade somos todos diferentes, esse é um passo para que o discente veja as diferenças com mais naturalidade.
    A autora produziu o texto com uma linguagem fácil de ser compreendida e o que mais me cativou é que durante a leitura ela está sempre exemplificando, e isto permite que a mensagem seja passada de forma mais significativa, nos levando a refletir sobre a nossa prática em sala de aula.

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    1. De que forma a universidade está preparando você para atender essas peculiaridades no cotidiano escolar?

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    2. De fato, a preparação que a Universidade tem ofertado, é ainda muito superficial. É necessário um aprofundamento nos estudos sobre as particularidades de cada diversidade encontrada no âmbito escolar. Oficinas podem ser muito construtivas. O profissional da educação deve estar sempre se preparando, pois a inclusão está acontecendo, e percebe-se que os professores não estão capacitados para tanto. Além disso é preciso ter amor, repeitar o outro.

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  12. O texto traz uma linguagem simples,interessante e bastante clara sobre a diversidade, as diferenças o racismo e outros tipos de preconceitos que lamentavelmente estão presentes no ambiente escolar.
    A mensagem além de esclarecer sobre os assuntos citados a cima serve também como uma maneira do professor repensar suas práticas através de exemplos de diversas situações de como agir na escola com crianças de varias faixas etárias.
    A autora deixa clara a questão que todos são diferentes e que essas diferenças sejam raciais culturais econômicas ou sociais devem ser respeitadas, abordando também a sexualidade, as diferenças religiosas, sendo também um importante auxilio para o professor, pois lhe ensina a trabalhar a diversidade e a inclusão na sala de aula e fora dela.
    Quem sabe trabalhando com a criança desde cedo à questão do preconceito e do respeito às diferenças possamos em um futuro próximo ter acesso a escola que sonhamos livre dos preconceitos e da exclusão.
    Cristiane Lopes

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  13. Atualmente a inclusão vem sendo um assunto muito discutido pela sociedade, e consequentemente vem acompanhado de muitas críticas. Fala-se de uma inclusão para todos, porém enquanto teoria realmente é muito bela, mas quando vivenciamos na prática é bem mais difícil de ser trabalhada ou até mesmo aceita e respeitada por grande parte dos envolvidos.
    A autora utiliza uma linguagem clara, abordando as diversidades existentes na escola, o racismo e as demais outras maneiras de se praticar o preconceito.
    O texto traz informações de extrema importância para o leitor, fazendo algumas críticas que levam o professor a repensar suas práticas e buscar cada vez mais maneiras de alcançar as habilidades individuais de cada aluno, respeitando suas diferenças, como também seu tempo de aprendizagem.

    (Virginia Calixto dos Santos, 4º ano de pedagogia)

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  14. Cíntia

    Os professores muitas vezes em suas práticas pedagógica, acabam querendo tornar sua turma homogênea, e assim negligenciam toda a diversidade e pluralidade cultural que existe nela.
    Esse tipo de prática não vai obter êxito, justamente porque cada aluno aprende de uma forma, e já cheda até a escola com uma bagagem de conhecimento própria.
    Meu trabalho de conclusão de curso trata da avaliação da aprendizagem,e da mesma forma que na avaliação o professores precisa respeitar as diferentes maneiras do aluno apresentar a aprendizagem, no ensino o professor precisa ensinar para todos, sem comparação, preconceito e exclusão.
    com certeza esse é um desafio muito grande, e que por isso muitos desistem, mas se realmente o professor se preocupa com a qualidade do ensino oferecida a seu aluno, ele sempre vai refletir e procurar melhorias na sua prática em sala de aula.

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  15. A autora Mara traz em seu texto uma breve reflexão sobre a posição do professor diante da divesidade dentro da sala de aula. Ao abordar essa diferença de raça, cultura, crença, familia, de habilidades e tantas outras. Leva-nos a refletir a imensa diversificação em uma turma que aos olhos do professor e homogênea.
    O profissional da educação deve levar em conta o trabalho diario com a valorização e respeito diante das diferenças encontradas dentro de uma mesma sala. Trabalhar para que os alunos consigam saber respeitar e ao mesmo tempo apreciar tais diferenças.
    A inclusão é uma porta aberta que jamais deverá ser fechada, pois, a nossa realidade não só escolar, mas em toda uma sociedade se resume em uma mistura de ração, cultura, diferenças fisicas e tantas outas que formam essa diversidade.
    Quando a autora fala sobre a transformação em sala de aula ela se refere não so do ponto de vista dos alunos mais principalmente do educador que é a figura com maior capacidade de influência, o que é preocupante pois, aquele que não tem uma postura ética, profissional e principalmente humana não conseguirá desenvolver o respeito em seus pequenos seguidores.

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  16. Falar sobre inclusão é sempre um desafio, e é sempre uma delícia. O professor Marcelo Porto, na SEPEX no mês passado, teceu uma fala que me intrigou durante dias... Não consigo entender o porquê da palavra "tolerância", por exemplo, uma vez que esta nos remete a uma aceitação imposta, contra a vontade; e, antes, é preciso AMAR a diferença, no sentido mais literal da palavra amor. É lidar com uma criança especial como se ela fosse uma extensão de si próprio, não é este o maior dos ensinamentos de todas as religiões?
    É preciso, também, se atentar a estes tipos de pluralidade e heterogeneidades dentro do âmbito educacional, onde recebe-se influências externas a todo momento. Como trabalhar isso em sala de aula? Como considerar as etnias, concepções, orientações sexuais diversas e as próprias opiniões divergentes sem gerar atritos em sala de aula? Cortella(2009)comenta que conflitos são saudáveis, mas que confrontos são extremamente prejudiciais e, sendo assim, no âmbito educacional podem ter resultados catastróficos.
    A leitura deste texto agregou sumariamente aspectos ao meu TCC, uma vez que trato sobre a inclusão do portador de Rubinstein-Taybi e medidas para potencializar seu desenvolvimento. Ouvir, estudar e compilar dados sobre tantos modos velados que o preconceito se apresenta é simplesmente revoltante. É preciso combater essa postura de frente, dia após dia, e sempre. Quiçá assim veremos o real valor e propósito da inclusão se sobressair e alcançar a todos, ministrando potenciais noções de valores e respeito a Humanidade como um todo, sem distinção.

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  17. Falar em inclusão nos leva a pensar na questão que somos todos iguais, no entanto muitas pessoas ainda hoje age como se os portadores de necessidades especiais fossem completamente diferentes de nós. A educação dos tempos atuais abriu as portas para a socialização e o respeito ao próximo. Os "especiais" são aqueles que amam sem olhar deficiência, respeitam sem cobrar o respeito a si próprio e acreditam que independente de cor, raça, religião e etc., somos todos seres humanos capazes de surpreender pelas nossas ações e não pelo que somos.
    O texto nos mostrou que existem muitas deficiências (necessidades), porém nenhuma delas por mais complicada que seja, impede a pessoa de ser normal, pelo contrário, penso que muitas vezes deficiente é aquele que é visto como normal, pois é ele que age com preconceito e assim se torna o pior dos ignorantes necessitando de apoio no âmbito educacional.
    Elimeire Alvares de Sousa
    4º ano de Pedagogia

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  18. Ainda há uma deficiência muito grande na educação no que tange a inclusão, a própria formação do professor em si deixa a desejar visto que muitas das vezes nos cursos de licenciatura o aluno só tem acesso a teoria e não vivenciam na pratica o que é inclusão .... este texto da Mara remete muito bem a essa situação de como o professor lida com as diferenças em sala de aula, diferenças essas em seus aspectos gerais(diferenças raciais,culturais, familiares, de gênero,religiosas, aptidões ..e outras), qual a maneira desse professor trabalhar essa diversidade de forma que esse aluno não se sinta condenado ao fracasso mas sim valorizado, acreditado e propõem em seu texto algumas estrategias de incluir os alunos de forma que todos participem das atividades...
    È fundamental contextualizar o conteúdo a realidade do aluno para que ele também participe da construção do saber. È fato que quando os alunos participam ativamente, eles internalizam mais os conteúdos, sabendo ao final fazer as atividades propostas.
    Sabemos a importância em se conhecer o perfil dos alunos sendo que assim podemos exigir mais dos alunos e respeitar suas potencialidades e dificuldades. Quando conhecemos suas capacidades, potencialidades e limitações podemos trabalhar de uma forma mais estratégica visualizando e enfatizando as qualidades dos alunos. Visto que uma mesma atividade pode ser dada a todos os alunos, mas cada um desenvolve conforme a sua capacidade, seu tempo e sua maneira. è mister citar D’AMBROSIO
    Cada indivíduo tem mecanismos de aprendizagem, e é isso que mantém a individualidade e a identidade de cada ser. Nenhum é igual a outro na sua capacidade de captar e processar informações em um mesmo instante, imerso numa mesma realidade. (D’AMBROSIO, 2002, p.58)
    Não levar em consideração as diversidades em sala de aula seria uma ignorância de nós educadores e com certeza se tornaria um agravante no desenvolvimento de nossos alunos.
    Finalizo meu comentário com um trecho do texto de Mara onde ela diz: " Como professores, precisamos continuar a lutar com nosso próprio idioma, ensino e currículo na tentativa de implementar a inclusão, a justiça e o respeito. A coisa mais importante que os professores podem fazer é explorar seus próprios conhecimentos, valores e crenças sobre a diversidade.

    Raylane Marcêdo dos Santos

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  19. O grande desafio em questão é criar turmas onde todas as crianças sejam respeitadas e sintam-se a vontade dentro da escola, aproveitando ao máximo o aprendizado. Precisamos continuar lutando com nosso idioma, implementando a inclusão, a justiça e o respeito. A arma mais importante dos professores é fazer uso de seus próprios conhecimentos, valores e crenças sobre a diversidade. Esse é um processo complicado levando em consideração a estrutura e o suporte que o governo da à educação. O cenário que vivenciamos hoje dificulta a criação de um ambiente educacional aceitável, onde os professores possam oferecer um ensino de qualidade proporcionando aos alunos um bom aprendizado.

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  20. Apesar de ser uma escola particular ele está cada vez mais perplexo com a composição heterogênea dos alunos em sala de aula. Não se trata somente de haver distintos níveis de pontos de partida muito diferentes entre si,mas, mesmo entre esses diferentes grupos, encontra alunos que possuem uma enorme capacidade para aprender e outros que sofrem muito para aprender o conceito mais elementar de cada temática.

    A sala de aula é o grande termômetro pelo qual se mede o grau de febre das mudanças educacionais e é nesse micro espaço que as reformas verdadeiramente se efetivam ou fracassam. A sociedade pós-moderna obriga os docentes a revisarem e reavaliarem, continuamente, a sua compreensão acerca da didática que praticam e defendem na sala de aula. Por outro lado, tanto a escola e os professores ainda continuarem nos modelos tradicionalistas e tecnicistas, não vão corresponder os novos conhecimentos que a nova geração trouxe. É dever da escola e professores ajudar na formação das crianças como multicompetente, isto é, executar tarefas de reunião, transferências de recursos, conceitos e métodos, que permite a solução dos desafios que se encontra.

    Portanto no que diz respeito aos saberes, exige-se, portanto, o educador com conhecimentos diferenciados e com criatividade para deixar disponível de modo adequado para os alunos. A execução dos trabalhos educativos parece dizer ao englobado de características que o professor, vinculado com tempo/espaço/histórico, consiga aliar para a execução de cunho pedagógico.

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  21. Na multiforme educacional a inclusão social é uma ação que combate a exclusão social,geralmente ligada a pessoas de classe social, nível educacional, portadoras de deficiência física, idosas ou minorias raciais entre outras que não têm acesso a várias oportunidades.

    Incluir é um processo para a construção de um novo tipo de sociedade, por meio de transformações, sejam elas: pequenas ou grandes nos ambientes físicos ( espaços internos ou externos, equipamentos, aparelho e meios de transporte), na estrutura educacional, esporte ou lazer e na mentalidade de todas as pessoas, e portanto, também do próprio portador de necessidades especiais.

    A pessoa deve ser vista pelo seu potencial e não somente pela sua deficiência, haja vista, levando em conta que ela é tão capaz quanto qualquer um de nós.

    Existe uma frase tola que diz: "minha liberdade acaba quando começa a do outro"....Penso logo que minha liberdade acaba quando acaba a do outro, se nem um ser humano é livre ninguém é livre, se nem um homem for livre da indignação ninguém será livre, se nem uma mulher for livre do preconceito, da violência e da agressão ninguém é livre, bem como a inclusão escolar, se não incluir a todos ninguém é incluso...

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