CENTRO DE ENSINO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
SALA DERECURSOS SÉRIES FINAIS.
Patrícia Monteiro
Leidina Gomes
“ PAUSA ”
PROJETO TRANSDISCIPLINAR
1- JUSTIFICATIVA
O AEE na Sala de Recursos visa criar mecanismos para articular, facilitar e mediar o processo de ensino aprendizagem, nos diferentes campos do saber, e para todas as disciplinas. A sala de recursos não dispõe de uma receita pronta para se atingir resultados, mas, exerce a função de articular e mediar, juntamente com o professor regente caminhos para que os componentes curriculares previstos nas adequações possam atingir suas metas e haja um ganho pedagógico para o aluno com necessidades educacional especial ,ma vez que as atividades diversificadas e adaptadas poderão nortear o processo de ensino.
A aprendizagem escolar está diretamente vinculada ao currículo, as práticas metodológicas e a formação da identidade do profissional que atua em sala de aula, principalmente com a escola inclusiva. A escola associa-se à própria identidade do profissional que tua desde a gestão até ao cuidado com a estrutura física. Tendo na organização uma relação entre o funcionamento e o papel que exerce na formação da sua identidade e na resposta que esta deverá devolver a sociedade.
OBJETIVO E METAS
Propiciar ao educador estímulos para que perceba que precisa definir-se como parte essencial do processo de mudança e construir sua identidade profissional, para que seja, a ponte entre a sociedade e a escola como instituição modificadora, mesmo defronte aos obstáculos e problemas a serem enfrentados no cotidiano escolar, reagindo como instrumento de mediação social.
METAS:
i) Conhecer a aplicabilidade dos conceitos aprendidos e como aplicá-los a cerca do que vou ensinar e como ensinar;
ii) Estimular o o hábito de leituras voltadas a práxis e estudos facilitam nossa compreensão e nos abre leques para criação de atitudes e práticas condizentes ao fazer pedagógico;
iii) Estabelecer mediação voltada ao campo de interesse de quem ensina concomitantemente com quem aprende, tornando a aprendizagem significativa;
iv) Observar o conhecimento que o aluno possui a cerca de uma determinada situação, bem como, seu conceito empírico com intuito de mediar e não formar conceitos pré-estabelecidos, mas agir intervindo na construção de novos conceitos a cerca do cotidiano estudado nas escolas;
v) Estabelecer um novo parâmetro no que se refere a planejamento diversificado e avaliação;
vi) Provocar a dúvida: O que fazer? Como proceder com este ou aquele? O que posso ensinar a este? Enfim surgem inúmeras indagações que podem pesar para direções opostas, compreendidas entre a realização ou a sensação de impotência profissional.
Além, é claro das leituras, estudo e formações se faz necessário que o educador conheça suas potencialidades diante dos fatos, mergulhe na sensibilidade e não no sentimento de “pena”, busque estudo efetivo dos teóricos conhecendo o que pensam e quais resultados obtiveram em suas pesquisas no decorrer da evolução do processo de ensinar. A transformação do pensamento inclusivo deve nascer no sentido da percepção que envolve o ato de incluir , como incluir e quando incluir?
Partindo do princípio de que não há uma receita pronta ou modo de preparo para este fato e que o educador vaga entre o que fazer e como fazer. Porém, nesta incessante busca percebe-se que na dinâmica social em que nos encontramos hoje o caminho para vitórias se baseia na dedicação, estudo, compreensão e aceitação de que há diferentes inteligências, como afirma Gardner e infinitas coordenadas que convergem para um mesmo ponto: a escola/sociedade.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
Um dos entraves nas séries finais, para os alunos inclusos, se dá por sua própria dinâmica alicerçada no número de disciplinas e curricular. Então, percebe-se em meio esta complexidade os alunos que , ainda, estão em processo de alfabetização, abstração, contextualização e interpretação rumos ao letramento. E agora?
O presente projeto visa estabelecer um vínculo entre o LETRAMENTO e o AEE nas Sala de recursos neste Centro de Ensino. Partindo do principio de que podemos ler o mundo por diferentes ângulos, a proposta abrange um momento coletivo entre os alunos com necessidades educacionais especiais, no que chamamos “coletivo” , para promover socialização e despertar para o “pensar”.
AÇÕES E MEDIAÇÕES:
- Planejamento interdisciplinar semanal: uma vez por semana todos os alunos estarão juntos( 1 HORA) , entendendo que se faz necessário um momento para descontrair e aliviar a tensão da sala, acreditando ser possível melhorar a qualidade da tolerância, concentração e interesse destes alunos no decorrer do horário da aula.
E assim, realizar atividades na sala de recursos como:
* BINGO DE LETRAS
* TRILHAS COM GRAVURAS E PALAVRAS
* CARTÃO CONFLITOS
* MOMENTO PARA OUVIR HISTÓRIAS E REALIZAR INTERPRETAÇÃO COM DESENHO – PINTURA EM TELA
* LEITURAS COLETIVAS DE MÚSICAS ( CANTAR)
* MOMENTO DE CONVIVER: CABANA CINE
REALIZAR REELEITURA DO FILME ASSISTIDO. ( EXPOSIÇÃO PARA OS PAIS DAS OBRAS).
LÓGICO MATEMÁTICO
· BINGOS DE NÚMEROS
· MERCADINHO ( EXPLORAR SISTEMA MONETÁRIO)
· JOGOS COM OPERAÇÕES
· CLASSIFICAR E AGRUPAR ( OBJETOS)
· XADREZ E DAMA (TORNEIOS)
· TEATRO DE SITUAÇÕES PROBLEMAS ( INTERPRETAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO)
· COMPETIÇÕES (CORRIDA DOS CARECAS)
CRONOGRAMA
DATA
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ATIVIDADE PROPOSTA
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OBSERVAÇÃO
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12/06
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19/06
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26/06
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03/07
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10/07
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24/07
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31/07
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Olá!
ResponderExcluirApós realizar leitura da proposta: PAUSA
Os alunos e alunas do Curso de Pedagogia deverão fazer uma avaliação desta, lembrando que: "SE ESTIVESSE EM REGÊNCIA EM TURMA INCLUSIVA, QUAL SERIA SUA AVALIAÇÃO?".
A proposta é muito interessante. Como já citei em outro comentário ainda não tive a oportunidade de trabalhar com crianças especiais, a iniciativa de educadores dentro desta prática chama muito a atenção, pois hoje em dia o desinteresse e o descaso na educação é grande. Ao encontrarmos educadores totalmente motivados que procuram fazer a diferença sendo verdadeiros jequitibás, como cita Rubem Alves, encontramos nestes a motivação, pois ainda temos uma longa caminhada a percorrer. “O educador precisa definir-se e construir sua identidade profissional”, Perrenoud e Mizukami realizaram um estudo e nele apontam a preocupação com a dicotomia entre teoria e prática na formação do educador. Muitos pedagogos se frustram já na faculdade ao iniciar o estágio obrigatório, onde começam a perceber a grande diferença do que se diz e o que se faz. Para ser um educador (jequitibá) é preciso AMAR o que faz assim o profissional não entrará em conflito por fazer algo que não gosta. Não basta dizer apenas “eu amo o que faço” é preciso ultrapassar obstáculos procurar fazer o melhor pelos educandos, ser “a ponte entre a sociedade e a escola”.
ResponderExcluirEm AÇÕES E MEDIAÇÕES foi citado: * Momento para ouvir histórias e realizar interpretação com desenho- pintura em tela. Como contadora de histórias não poderia deixar de comentar este tópico. Sabemos que a história é um instrumento que a humanidade desenvolveu como veículo para passar informações através do tempo e, além disso, proporcionam um grande prazer ao ouvidor, ouvi-las é uma necessidade do ser humano, seja ele adulto ou criança. Pode-se utilizar os contos de fadas como um poderoso auxiliar no desenvolvimento da personalidade infantil, exercendo, portanto, uma função educativa uma vez que, por meio deles é possível ensinar a criança a controlar seus medos e emoções e a viver de forma sadia e equilibrada.